sábado, 18 de maio de 2013

Caindo de paraquedas no pensamento alheio...

Lúcia tinha algumas questões em mente, talvez muitas para um sábado só. Durante a semana as questões aparecem e somem com a mesma facilidade, e outras paixões se apresentam. Mas neste sábado Lúcia quer resolver logo toda a sua vida, assim, em um sábado só. Ela é impulsiva. Vamos às questões:
1- Por que as coisas dão errado mesmo quando tudo o que fazemos é para que deem certo? Então o caminho para dar certo é tentar fazer errado?
2- O que é errado? Consequentemente, o que está certo?
3- O que fazer quando aquilo que é certo pra você é errado (ou simplesmente não é certo) para o outro?
4- Sobre a relatividade dos conceitos: se somos todos humanos, como podemos enxergar o mundo de formas tão diferentes? Por que nem todas as coisas possuem uma "verdade universal" e ponto final?

Lúcia, inteligente e perspicaz tal como Sofia, sua melhor amiga, sabe que tais questões são próprias do ser humano e que certamente já passaram por muitas e muitas reflexões ao longo de toda a existência humana. Ainda assim, tais linhas a atormentam. 

E ainda é só o começo....

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Alguns infinitos são maiores que outros...

Você nunca sabe até quando vai durar o seu infinito. Temos a cruel mania (cruel com nós mesmos) de pensarmos que algo será infinito. Pra quê, não é verdade? Por quê enfiamos na nossa cabeça que se não for infinito não valerá a pena? Como podemos falar isso se a própria vida não é infinita... Não sei. Talvez não seja assim pra todo mundo, mas às vezes é pra mim.
É incrível que, um belo dia, nós acordamos e tudo está bem. Algumas poucas horas depois nos deitamos para dormir de novo e o único que conseguimos fazer é chorar. Por raiva, por tristeza, por angústia, por incertezas. E quando acordamos no dia seguinte temos os olhos muito inchados e a mesma sensação da noite. As coisas ainda não passaram. Você se olha no espelho e chora de novo. A única coisa que você quer é que tudo fique bem (de novo). Mas não fica. Não hoje. Nem amanhã. Talvez jamais fique bem de novo dentro deste infinito. Então você se lembra que existem outros infinitos em sua vida, e o que te resta é correr atrás destes, até que o seu infinito definitivo chegue e tudo acabe logo e mesmo e pra sempre e fim.
Foi assim com Hazel Grace, é assim com todo mundo, pelo menos uma vez por infinito.